quinta-feira, 11 de junho de 2009

Há um certo restaurante em Lisboa que frequento de vez em quando, que tem um certo empregado que não é português e que cada vez que sorri, eu inconscientemente penso: "ok, dispo-me já aqui em 3 segundos e podes fazer o que quiseres comigo".

domingo, 7 de junho de 2009

E, à conta disto tudo, já lá vão quase 2 meses que não tenho sexo. Não por não ter hipóteses, mas as que tinha não me agradaram. Uma merda. Daqui a nada ando a trepar paredes!

Slowly Back

O crónicas esteve de férias...
Apaixonei-me há uns tempos atrás. De repente, o sexo andava de mãos dadas com o amor, e não fazia sentido tornar públicos momentos que eram íntimos tanto para mim como para outra pessoa. Mas rápido percebi que, pelo menos de momento, não estou talhada para tal. Enquanto que se calhar a maioria das pessoas lida bem com os dissabores que o estado de "enamoramento" traz, eu não. E nem sequer estou para isso.
E portanto estou de regresso, descomprometida, e encarando de novo o sexo como uma coisa essencial, e que se separada do amor ainda melhor. Atenção, não confundir amor com química. Não ando por aí a foder o que me aparece à frente. Tem de haver química. Tem de me dar tesão, tem de me dizer alguma coisa. Ainda não cheugui ao ponto de não ter critérios, e felizmente nem preciso, ainda me posso dar ao luxo de escolher!

sexta-feira, 20 de março de 2009

e o meu coração vai batendo mais forte espicaçado pelo desejo... e sede... mas é já mais que isso. É quando menos esperamos que a vida nos prega partidas. Às vezes desagradáveis, outras vezes deliciosas.
Já não sinto o meu coração tão oco.

He came riding fast like a phoenix out of fire flames
He came dressed in black with a cross bearing my name
He came bathed in light and the splendor and glory
I can't believe what the lord has finally sent me

He said dance for me, fanciulla gentile
He said laugh awhile, I can make your heart feel
He said fly with me, touch the face of the true God
And then cry with joy at the depth of my love

'Cause I've prayed days, I've prayed nights
For the lord just to send me home some
looked long, I've looked far
To bring peace to my black and empty heart

My love will stay 'till the river bed run dry
And my love lasts long as the sunshine blue sky
I love him longer as each damn day goes
The man is gone and heaven only knows

'Cause I've cried days, I've cried nights
For the lord just to send me home some sign
Is he near ? is he far ?
Bring peace to my black and empty heart
So long day, so long night
Oh Lord, be near me tonight
Is he near ? is he far ?
Bring peace to my black and empty heart.

*P J Harvey - The Dancer

E não, ainda não aconteceu nada... nem um beijo... e é muito mais delicioso assim...

sábado, 14 de março de 2009

Eu tenho um problema. Um vício. Um caso clínico quase... eu adoro seduzir! Mesmo que nem me passe pela cabeça ir até ao fim da sedução (e apercebi-me que assim é na maioria dos casos). Até no dia a dia, gosto de perceber que os homens olham para mim. Quando são feios/velhos/nojentos sem o mínimo interesse é-me indiferente e não dou bola. Mas quando são minimamente interessantes sabe-me bem sentir que olham para mim com curiosidade e desejo...
Se saio à noite e nem por uma vez sou observada por alguém interessante o mais certo é eu ir para casa com o ego no chão.
Ontem apercebi-me muito bem disso.
Fui a um bar com uma amiga minha. Ao contrário do que possam imaginar não fui para o engate, pois não sou muito da onda de engates na noite, com pessoas que nunca vi na vida - it takes a lot more than that.
Fomos só as duas porque a maioria dos meus amigos tinha resolvido ficar em casa de um deles a ver filmes e eu achei que a noite estava boa demais para ficar em casa.
Além disso eu já não estava com esta minha amiga há mais de uma semana e havia muito para tagarelar.
E lá fomos as duas.
É óbvio que 2 mulheres sozinhas são logo alvo de atenção, e de facto mal entrámos no bar senti uns 100 olhos fixarem em nós. Isso confesso que me melindrou. Mas depois toda a gente voltou a atenção de novo para o que estavam antes a fazer antes e eu já fiquei mais à vontade. O bar foi enchendo ( até ficar tipo lata de sardinha), eu fui ficando com os copos, as pessoas que estavam no bar foram também ficando com os copos e lá começou o jogo de sedução. Enquanto eu e a minha amiga falávamos, uns 3 ou 4 fulanos não tiravam os olhos de mim. Dois deles até mudaram a sua posição estratégicamente para mais perto de mim, para que me pudessem observar.
Dei-me ao luxo de os categorizar: 2 feios, 2 engraçados. Dos 2 engraçados, um era mais interessante que o outro, mas estava tão bêbado que a única abordagem que fez foi meter conversa e eu nem percebi o que ele disse, ele também não insistiu e seguiu para a pista do bar, a cambalear. Um dos feios era amigo desse interessante e não arredou pé de ali perto, sempre a olhar, a ver se eu correspondia. Não lhe dei bola, mas se o apanhei a olhar para mim é de certeza porque também eu olhei - lá está, o jogo de sedução, mesmo que não esteja minimamente interessada.
Depois estava um alto e magro, mas engraçado, com um grup d amigos e não se afastou dali nem por um minuto. Olhava para mim e comentava com o amigo, com a maior das latas, sabendo que eu estava a ver. Mas o meu jogo de sedução é sempre nunca dar muita bola, sejam interessantes ou não, e por isso mantive sempre a minha postura.
O outro feio/desinteressante, esse já me incomodava. É que uma coisa é um fulano estar a divertir-se com os amigos, na conversa, na brincadeira, e de vez em quando olhar, como quem diz "estou-te a ver e gosto do que vejo". Outra é um gajo não fazer nada a noite toda sem ser olhar para mim. Isso só quer dizer uma coisa " estou desesperado!".
Às tantas a minha amiga sentiu alguém lhe tocar no ombro e não percebeu quem tinha sido, e perguntou-me "viste quem me tocou no ombro?". Eu fiz um ar desinteressado e disse que não, não tinha reparado. Três minutos depois estava o "feio desesperado" ao meu lado a perguntar se eu tinha levado a mal que o amigo dele tivesse tocado no ombro da minha amiga. "Foda-se. O que é isso? Uma vez que eu não te dou nem uma abébia é essa a desculpa que arranjas para meter conversa comigo?", pensei eu.
- estou a ser chato?- pergunta ele.
- Nãããã!- respondo eu com ar irónico e a revirar os olhos.
- Mas tem mal? Ficaste ofendida com o meu amigo?- insistiu ele.
- * foda-se* ( suspiro).
- Mas tem algum problema? - continuou ele.
- Não pá, isto é tudo normal, a malta gosta é de se tocar e tal - e pus o braço à volta da minha amiga.
Aí arrumei o assunto. A minha amiga logo "porra... assustei-me pá! Achei que ainda me ias dar um beijo na boca!"
Resolvemos ir embora, e quando vou a caminho, o alto magro e engraçado agarrou-me no braço e pergunta:
- Posso te convidar para um café?
- Café agora não, que eu vou dormir (adoro fazer-me de parva).
- Nãããããoooo (olhinhos de cão de loiça), não é agora.... depois! - diz ele.
- Depois vou dormir (e eu a continuar a fazer-me de parva).
- Oh... quando acordares então!
Gosto. Gosto que insistam.
"Está bem então", digo-lhe eu.
Ele saca logo do telemóvel e eu, que já estava um pouco bêbada, não sei porquê, comecei a desatinar com o meu número de telefone.
" Olha que não pode ser... falta um número"- dizia ele. Eu olhava para o telemóvel dele e não conseguia perceber onde faltava um número, mas de facto faltava.
A minha amiga volta para trás e diz "amiga, queres o quê, o teu número de telemóvel?" (é o que vale ter amigos "relações públicas").
Eu só me ria... nem sei como é que ele não ficou a achar que eu estava a gozar com a cara dele. Por acaso não estava, estava era com os copos, mas acho que qualquer outro gajo que não insistia e cagava no assunto. Mas não, não saiu dali enquanto não tivesse o meu número de telefone.
Eu...
... nem lhe perguntei o nome!

sexta-feira, 13 de março de 2009

VELVET

A partir desta noite, vou poder dormir da forma que eu gosto - sem nada no pêlo. Tão bom! Não há cá calças de pijama nem t-shirts e muito menos meias... NADA! Chegaram as noites quentes!

quinta-feira, 12 de março de 2009

Novidades

Poucas há...
Continuo sem grande acção, e portanto a inspiração é pouca. Mas dias melhores virão, e sinto que em breve.
Entretanto a I., que me fez a proposta que mencionei alguns posts atrás, tem me visitado, com conversa de circunstância, claramente a sondar. Estranho esta súbita aproximação uma vez que nunca fomos muito próximas. Portanto, sinto-me um bocado como a presa a ser rondada pelo predador. Não quero com isto dizer que me incomode, pelo contrário, deixa-me mais curiosa, em relação à motivação do tal gajo... com tanta mulher por aí, porquê este interesse tão forte em mim? Tenho de descobrir, não é?
No outro dia ela lá deixou escapar:"Olha, o (...) já voltou do Brasil. ' Bora combinar um jantar? Em qualquer lado... ou então será em casa dele... mas se fôr em casa dele, não me responsabilizo!"